The Passed Pawn: Power of the Passer

The Passed Pawn: Power of the Passer - Efstratios Grivas

O objetivo desta série é introduzir o leitor a conceitos avançados de treinamento, utilizando os mesmos métodos de apresentação e instrução ensinados a grandes jogadores por treinadores famosos com os quais trabalharam. A série começará com o tema do Peão passado, e examinaremos como lidar com esse tipo de peão.

Todo jogador de xadrez que deseja melhorar seu nível neste desafiador jogo é obrigado a estudar metodicamente e compreender os princípios que regem a teoria da abertura, do meio-jogo e do final.

A maioria dos jogadores de xadrez foca mais no estudo da teoria das aberturas do que em outros aspectos do jogo. As razões para isso são provavelmente claras: a teoria das aberturas é mais fácil de aprender e pode oferecer resultados imediatos, embora isso dependa mais da ignorância do oponente do que de nossas próprias habilidades. Mesmo para um treinador de xadrez, é mais fácil ensinar algumas variações de uma ou outra abertura ou um conjunto de motivos táticos simples do que se aprofundar na exposição da teoria do meio-jogo e do final.

Sim, a teoria do meio-jogo e do final existe. A grande dificuldade em abordá-la está no fato de que ela não segue caminhos absolutos e bem definidos, mas exige uma pesquisa profunda sobre as ideias e a lógica que orientam o tratamento de tipos específicos de posições.

Além disso, ao contrário da teoria das aberturas, a teoria do meio-jogo e do final não muda rapidamente com base nos desenvolvimentos modernos; ela permanece quase intacta ao longo dos anos. Diante disso, qualquer jogador de xadrez que deseja seguir uma carreira no xadrez ou simplesmente se tornar um jogador melhor deve evitar o lugar-comum e adotar uma abordagem diferente. Ele deve desenvolver uma boa compreensão da teoria do meio-jogo e do final, de modo a prosseguir adequadamente em suas partidas após a conclusão da abertura escolhida. O jogador de xadrez pode se diferenciar apenas na abertura; ali, cada um traz suas próprias crenças, convicções e, em geral, suas experiências e referências. Objetivamente, nenhuma abertura perde — mas também nenhuma abertura ganha. A abertura é apenas o início da jornada e serve para nos oferecer um começo confortável. Mas, para chegar ao final dessa jornada com sucesso, devemos contar com nosso conhecimento e experiência em relação à teoria do meio-jogo e do final.

A teoria do final nos ensina duas questões fundamentais. Primeiro, como extrair o máximo de uma posição teórica básica com pouco material, onde os especialistas, a partir de milhares de jogos práticos, chegaram a conclusões definitivas. Segundo, a forma como podemos lidar com um final, dependendo do material restante no tabuleiro, e as ideias e planos que devemos empregar. Esta segunda questão é significativamente mais difícil de dominar porque, além de fazer pleno uso da primeira (devemos estar cientes dos possíveis desfechos do final em questão), ela é amplamente influenciada por nossa experiência e compreensão, que são basicamente derivadas das imagens e impressões que temos de posições semelhantes. Aqui, o esforço investido no estudo desempenha um papel primordial.

Na teoria do meio-jogo, as coisas são ainda mais difíceis. Somos obrigados a estudar vários tipos de posições com atributos estratégicos e táticos específicos, para compreender as ideias subjacentes e ser capazes de empregá-las em situações semelhantes. Embora muitos jogadores de xadrez tenham estudado esses tópicos e adquirido conhecimento, é a aplicação desse conhecimento na prática que ajuda a diferenciá-los.

Idioma: inglês

Paginas: 236

Editora: Thinkers Publishing

Ano de publicação: 2022